sábado, 26 de setembro de 2009

Insônia magníloqua

À noite, quando a brisa invade meu quarto, quando as estrelas se assemelham as luzes de Natal e o silêncio parece falar mais alto que quaisquer palavras, me desnorteio nas lembranças de um passado na qual o meu romantismo servia-me de alicerce. A Lua serve de satélite aos meus pensamentos. Os ruídos dos automóveis transtornados, se igualam a minha mente, sem saber onde estacionar e em busca de um atalho na estrada de uma vida ainda inexperiente. A ambiguidade do ambiente faz-me chorar por um amor ainda inexistente. O fechar do céu e o cair da chuva, após alguns instantes, lembram-me as lágrimas pretéritas que já derramei.
Noites claras, dias escuros, pensamentos atordoados. Ignorada é a minha imaginação.
Minha pele gelada e branca demonstra não gostar da solidão. Meus olhos, com pouca melanina, parecem cegos. Percebo, então, que mais uma noite se passou e fora curta o bastante para que ao menos eu chegasse a um metro de distância da minha cama. Uma insônia tanto quanto magníloqua diante da perturbação de não ter um amor para chamar de meu.



Por Géssyca Maysa Diniz Teixeira

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Pretérito no presente

Vidas completamente diferentes
Olhares eloquentes
Destinos entrelaçados
Palavras que no pretérito traduziam-se diferentes.

Impossível como o Sol virar Lua
Inexistente assim como água no deserto
Quando na mente tudo era passado
Destinos voltam a ser paralelos

Traduzo a culpa ao relógio
Minha mente não tem tempo para lhe esquecer
Quando me liberto e quase já não penso em seu nome
Os trilhos se deslocam e novamente não quero te perder

Torço meu coração assim como um pano de chão
Dúvida e incapacidade, causadoras da dor maior
Não sei quais destinos nossas vidas terão

Apenas quero que envie-me uma definição


Por Géssyca Maysa Diniz Teixeira

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ainda menina

Coragem, considerada energia diante do perigo.
Sinceridade, característica inexistente num falso amigo.
Conteúdo, aquilo que está contido.
Amizade, sentimento jamais esquecido.
Eu só queria dizer que sou apenas uma menina com sonhos e desejos. Uma menina que sabe tomar decisões, mesmo que tardem a chegar. Uma menina que ama, que adora, que se orgulha. Uma menina que erra e que admite ser uma aprendiz. Apenas uma menina curiosa, que descobre, e com isso cresce. Uma menina que se considera amiga, companheira e, ao mesmo tempo, palhaça. Simplesmente uma menina que não deseja o mal à quase ninguém. Uma menina que sofre por alguém. Uma menina que já se apaixonou. Uma menina frágil e ao mesmo tempo forte. Uma menina que chora, que sorri, que grita, que dança, que pula. Uma garota que se divide entre menina e mulher. Uma menina que acredita um dia ser tudo aquilo que sonhou. Uma menina que talvez encontre seu príncipe, ou quem sabe o seu sapo. Uma menina nem tão perfeita, contida de erros e acertos. Mas uma menina que, acima de tudo, sabe viver.
Escrevo porque tenho coragem de escrever o que penso. Falo com sinceridade o que acho correto, porém, de maneira delicada para que minhas palavras não sejam comparadas com pedras. Possuo uma perfeita sintonia com o meu Eu. Como todos, tenho um conteúdo que a muitos não agrada, mas como ninguém é portador da perfeição, aceito críticas construtivas, os que não as possuem que prossigam calados. Se você porta tais substantivos (coragem, sinceridade, conteúdo) considere-se digno de uma verdadeira amizade.
Sei que falo muito, ou melhor, escrevo demais. Fazer o que? Sou apenas mais uma menina.



Por Géssyca Maysa Diniz Teixeira

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Se fosse diferente

Fico indignada com os “sentimentos” existentes em determinadas pessoas. A sociedade atual mostra-me uma realidade tão cruel e diferente da que eu havia me acostumado.
Hoje, se você é rico, se você tem poder, se você é bonito, você pode ter "tudo". As pessoas já não são mais as mesmas, os sentimentos e a mente também não. Tudo mudou. Tudo passa e nós somos obrigados a mudar também.
Se fossemos amados pelso simples fatos de amarmos, de sermos verdadeiros e amigos, com certeza veríamos o mundo de uma maneira diferente. Se cada vez que sorríssemos para alguém fossemos presenteados com um simples sorriso. Se a cada abraço ganhássemos um amigo. Se a cada olhar ganhássemos um amor, nada seria igual. Deveríamos ser valorizados pelo que somos e não pelo que temos. Até em nossas residências é notável a existência de preferências banais, seja de um filho com o pai ou com a mãe, seja dos pais com um de seus filhos. Para que isso quando dizem que o amor é o alicerce de uma família?
Espero estar viva para ver esse mal sendo extinto, para ver a justiça e a verdade quanto aos sentimentos (se é que isso é possível).
Valorizem aqueles que os valorizam. Elogiem e demonstrem o que sentem. As pessoas podem sofrer por palavras jamais ditas.


Por Géssyca Maysa Diniz Teixeira

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Um segredo

Tantas vezes eu tentei falar. Tantas vezes por medo da tua reação me calei. Eu posso mentir para todo o mundo, mas jamais enganarei ao meu coração. Direi sempre que já te esqueci, mas nesse momento estarei com todos os momentos que passamos juntos na cabeça, revivendo cada um deles. Tentarei sempre disfarçar, seja na diversidade das minhas palavras, seja num desvio de olhar. Fingirei sempre que te quero apenas como um amigo, mas meu coração pulsará sempre mais forte quando estiveres ao meu lado. Falarei sempre palavras para te ver sorrir, palavras essas que escondem o meu verdadeiro sentimento por ti. Na sua frente olharei sempre para outros garotos, seja para achar uma pequena semelhança entre vocês, seja para tentar fazer-te ciúmes. O tempo passa e eu vivo tentando fugir do verdadeiro sentimento. Não mais choro. Não mais acredito em bobagens, mas jamais deixei de pensar em você e não nego que sofro ao ver-te e não poder beijar-te, ao dançar contigo e não poder abraçar-te, ao conversar contigo e não poder declarar-me. Sei que um dia o que tiver de ser será, só te peço para que não muito demore, pois posso ao teu lado não mais querer estar.



Por: Géssyca Maysa Diniz Teixeira

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O meu EU realista

Há uns dias atrás, muitos me viam chorando, triste e calada. Eu chorava por alguém que nunca me deu valor, que nunca, se quer, fez algo incrível por mim.
Sempre fui uma garota muito sentimental. Por mais que eu não soubesse demonstrar meus sentimentos em forma de ação eu os mostrava em forma de poesias. Em forma de olhares.
Sempre fui pisoteada por todos.
Roubaram-me a felicidade, a paz, a esperança e sonhos construídos desde a minha infância.
Perdi a razão diversas vezes. Briguei de maneira que jamais imaginei brigar. Chorei de maneira intensa como havia me prometido jamais chorar.
Deixei de sorrir, deixei de sair e conhecer novas pessoas.
Passei a conhecer o lado negro da vida. O lado onde o mundo era cercado por água, mas água de lágrimas. Onde sonhos não existiam.
Olhares baixos e sem direção passei a ter. Em sonhos de contos de fada deixei de acreditar.
Não me perguntem quem sou, pois não saberia responder-lhes. Não sei qual é o verdadeiro eu em mim. E não busco o verdadeiro eu nos outros.
Não acredito quando me dizem como são, o que fazem ou o que não gostam, apenas espero o tempo passar e observo cada gesto ou olhar.
Mas ao passar do tempo deparei-me com a realidade, a verdadeira face da vida.
Vi o tempo que havia perdido. Vi o quanto amei e não fui amada. O quanto chorei e nem se quer um sorriso ganhei.
Desiludida? Não, apenas realista.
A vida ensinou-me muitas coisas e uma delas foi a valorizar quem me valoriza, a gostar de quem gosta de mim.
Roubaram-me, uma vez, a felicidade, a paz, os sonhos, mas há uma coisa que ninguém tomou de mim, a VIDA. E com ela tenho o poder de recomeçar. Claro que não recuperarei jamais o tempo perdido, mas seguirei não mais cometendo os mesmo erros.
Muitos, hoje, me julgam como uma pessoa que não sabe demonstrar seus sentimentos, mas foi o mundo que me fez assim. Porém, não nego que tenho um mundo só meu, onde posso revelar todos os meus segredos, onde posso ser eu mesma, seja eu uma pessoa fria, seja eu uma pessoa sentimental, chorona, sorridente ou poética. O que importa é que sou eu.
Só afirmo uma coisa: o mundo atual foi construído para os realistas.


Por Géssyca Maysa Diniz Teixeira

domingo, 10 de maio de 2009

Simplesmente amigo


Não duvide jamais que um dia você possa ser amigo de uma determinada pessoa. No final das contas essa pessoa estará ao seu lado.
Nunca diga que uma amizade durará para sempre. Isso só Deus pode afirmar.
Amigo é aquele que lhe faz feliz. Que lhe aceita como você é.
Aquele que faz da festa mais sem graça a festa mais divertida.
Amigo é aquele que está ao seu lado quando você perde uma pessoa querida ou até mesmo um amigo. Parece bizarro falar isso.
Aquele que lhe faz sorrir quando a vontade é chorar. Que aceita e diz a verdade como ela é.
Há amizades que não duram para sempre, mas, com certeza, ficarão para sempre na lembrança.
E as novas amizades?
Estas servem para fazer-nos felizes no presente, ou quem sabe no futuro. Só Deus sabe, como já disse.
Amigos são o meio mais próximo de você conhecer o mundo, a realidade.
Seja você mesmo e seus amigos de verdade lhe aceitarão.
Agradeço aos meus amigos de anos passados, aos meus amigos de dias passados e, hoje, agradeço aos amigos do presente, pois me fazem felizes e me aceitam como sou.
E que venham novos amigos!
O importante é ser feliz!


Por Géssyca Maysa Diniz Teixeira

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Xuxo & Eu


Não sei o porquê, mas nos últimos dias não consigo parar de pensar no meu melhor amigo (me gatinho Xuxo, também conhecido como Fofuxo). Não deixo de sonhar com ele uma só noite. Lembro dos momentos marcantes que passamos juntos. Foi com ele que aprendi que animais são mais verdadeiros que o homem. Ao ler o livro e assistir ao filme “Marley & Eu”, no início deste ano (2009), deparei-me com mensagens lindas do autor, John Grogan, que revela o verdadeiro sentimento dos amantes de animais diante da realidade atual. Uma das mensagens foi mais ou menos a seguinte: S"éria possível que um animal podesse mostrar aos seres humanos o que realmente importava na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. Um animal não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife...Um animal não julga os outros pela cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um animal não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração ele lhe dará o dele...". Sei que isso é a mais pura verdade. E foi por sermos tão próximos que eu senti muito a enorme ausência daquele ser que estava sempre ao meu lado. Mas vocês devem estar se perguntando: Qual a história dela com esse animal que a deixou assim, tão sentida? A minha história com animais começou desde a minha infância. Sempre amante dos animais de pequeno porte (em especial, gatos e cachorros) eu buscava na rua os gatinhos abandonados e levava-os para o edifício onde eu morava com meus pais. Nossa vizinha era veterinária e sempre cuidava, dando vacinas e o que os gatinhos precisassem. Eu sempre pedia para meus pais comprarem um gatinho ou um cachorrinho para mim, mas sempre diziam que seria mais uma despesa na família (no fundo eu sabia que seria mais uma alegria). Foram-se vários e vários gatinhos. Nenhum permaneceu conosco por muito tempo.Após alguns anos fomos morar numa casa onde, quer queira ou não, teríamos mais privacidade. Foi em 2000 que meu pai decidiu presentear-me com o melhor de todos os presentes: um cachorrinho preto da raça fila com dog alemão (também era o sonho do meu pai) e uma gatinha branca da raça persa, na qual coloquei o nome de Xuxa. Nós mesmos dávamos banho e escovávamos seus pelos. Após um ano de cuidados em casa, decidimos levá-la (Xuxa) para ganhar uns tratos em clínicas veterinárias. Várias vezes a levamos para a mesma clínica e ela nunca voltava com lacinhos nas orelhas, apenas com um laço no pescoço. Foi aí que decidimos levá-la a uma outra clínica. Quando fomos buscá-la abordei o veterinário e disse-o: Vim buscar a Xuxa, uma gata persa, branca. Então ele respondeu-me: Aqui não há Xuxa, nem gata persa branca. Há o Xuxo, um gato persa branco. Advinha! A Xuxa não era Xuxa. A Xuxa era Xuxo, um macho. Ka ka ka ka...Vocês agora devem estar dizendo: que idiotas, não perceberam que era um macho! Não mesmo. Nós não sabíamos de nada e eu, muito pequena, não sabia diferenciar. Fiquei desapontada por um tempo, mas logo percebi que não importava o que ele era por fora, mas sim que ele continuava sendo o mesmo por dentro. Não importava se ele era macho ou fêmea, ele sempre estava ao meu lado ouvindo-me, esperando-me na porta de casa para que quando eu chegasse da escola encostasse o meu nariz no narizinho dele. Foram essas atitudes desse pequeno ser que tocou tanto o meu coração.Certo dia, mais ou menos meia noite e meia, meu “Fofuxo” não parava de vomitar e fazer um barulho estranho na barriga quando chegávamos perto. Acordei meu pai e disse: Pai, preciso que leve meu gatinho ao veterinário, ele não para de vomitar. Então meu pai: Filha, eu não tenho dinheiro para pagar um veterinário agora. Então eu respondi: Eu tenho, vou abrir meu cofrinho. Saímos feito loucos e não achamos uma só clínica veterinária aberta. No outro dia, pela manhã, o levamos na clínica de costume e lá o examinaram. – Nada grave. Disse a veterinária. -Os vômitos foram apenas consequências da grande quantidade de pelos que ele engole ao limpar-se e o barulho em sua barriga é apenas uma maneira de expressar o carinho que ele tem por vocês. Completou. Ufa!. Pensei. Ainda bem que não é nada grave.Foi aí que tive a certeza do sentimento que eu tinha pelo Fofuxo e do sentimento que ele tinha por mim. Vários momentos felizes passamos juntos. Claro que tivemos também os momentos de euforia, mas estes foram superados com muito amor.Todos os anos eu fazia-lhe uma festinha de aniversário no dia 8/12. Sempre comemorando essa felicidade que Deus enviou-me.Mas foi em Fevereiro de 2007 que recebi a noticia de que iríamos nos mudar. Fiquei muito feliz, pois era meu sonho voltar a morar em um apartamento. A alegria durou pouco. Quando fomos visitar o local que moraríamos daqui a alguns meses, soube que viveríamos no quarto andar (praticamente impossível de criar um animal na qual vive saltando de um muro ao outro). Isso foi um choque. Logo vi que não poderíamos criar meu gatinho (vai que ele pula do quarto andar do edifício? Eu morreria junto) e nem o meu cachorrinho que nesse tempo já o comparavam com um cavalo. Imagina o tamanho. Fiquei muito triste e tentei convencer meus pais a desistirem da mudança, mas não mais adiantava, a compra do apartamento já havia sido feita. Passei dias e noites, antes da mudança, chorando abraçada ao meu gatinho e tentando entender porque a vida foi tão injusta conosco. Pensei: Quem estará esperando-me na porta de casa quando eu chegar da escola para encostar o seu narizinho no meu? Quem terá a paciência de ficar trancado no quarto comigo durante horas? Quem me fará correr de unhas afiadas que querem apenas brincar? Tantas perguntas e todas sem respostas. Alguns dias antes da mudança para um apartamento provisório, tirei diversas fotos com o Xuxo, fiz um verdadeiro book para ele. E decidi deixá-lo com os novos donos da casa, que adoravam gatos e já tinham outros dois da mesma raça. O dia da mudança, por parte, foi um dos piores dias da minha vida. Muitas lágrimas no rosto, muita tristeza no coração e um vazio dentro de mim ao ver aquele pequeno ser ficando para trás tão só, sem saber o que se passava e quem eram aquelas novas pessoas ao seu redor. Mas no fundo ele sabia que não era uma coisa boa, eu podia ver em seu olhar. Foram noites de insônia, de choro e tristeza.Hoje não mais estou no apartamento provisório, estou no que foi comprado pelos meus pais. Sem o Fofuxo e sem o Duck (o cachorro) tudo fica tão vazio. Passo o dia sozinha no apartamento enquanto meus pais trabalham e minha irmã estuda. À noite vou à faculdade e quando chego todos vão dormir e fico sozinha novamente, como estou agora. Nos últimos dias estou sentindo uma falta absurda do meu gatinho. Sonho todas as noites com aqueles olhinhos amarelados me olhando e um formato de rosto que só ele tem. Não sei o porquê, mas sinto que ele não está 100% bem, afinal os anos passaram-se, não só eu como ele também envelheceu. Estou muitíssimo preocupada e angustiada. Sinto um aperto no peito e um nó na garganta ao escrever tudo isso. Em cada animal imagino a pureza e a sinceridade que no Xuxo existia, ou melhor, existe. Em cada animal vejo um ser na qual o homem deveria espelhar-se: um ser sincero, feliz, único, humilde e amigo. Estou na fase que devo escolher uma profissão a seguir. Meu sonho sempre foi ser uma grande veterinária e poder ajudar aqueles pequenos seres que tanto me fizeram feliz. Não tenho certeza se é isso que farei, mas sei que, de uma maneira ou de outra, seguirei sempre ajudando essas vidas que para muitos não valem nada, mas que para mim são um motivo de acreditar num futuro melhor, onde o homem será tão verdadeiro quanto um animal. O Fofuxo pode não está mais vivendo ao meu lado, mas tenha certeza de que ele sempre estará presente nos mais fortes sentimentos existentes em meu coração. Amo muito o meu melhor amigo e, onde ele estiver, quero que saiba: eu era mais feliz ao seu lado. E um dia terei a minha clínica veterinária que, em sua homenagem, receberá o nome de “Fofuxo’s Mania”.


Por Géssyca Maysa Diniz Teixeira

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Um olhar

Foram seus olhos que me fizeram amar
Foram seus olhos que me fizeram sofrer
Como seus olhos sabem falar
Seus olhos dizem que devo lhe esquecer


Por Géssyca Maysa Diniz Teixeira

terça-feira, 21 de abril de 2009

Coração X Razão

Se palavras conseguissem expressar o que sinto
A dúvida já não mais tomaria meu ser
Palavras são apenas símbolos
Do verdadeiro sentimento que tenho por você

Coragem me falta
As lágrimas não têm fim
Como poderei lhe dizer
O que está guardado em mim?

O coração quer amar
A razão quer esquecer
Espero que em qualquer que seja o caminho
Eu consiga viver sem você



Por Géssyca Maysa Diniz Teixeira

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Só você

Em cada sombra o seu jeito
O seu abraço já não esqueço
E no sabor de cada beijo
Ter-lhe ao meu lado é o meu desejo

Persisto em não lembrar você
Minha felicidade, em outros, tento buscar
Saudade daquele tempo
Um beijo igual ao seu não consigo encontrar

Só você fez-me sentir
O verdadeiro significado do verbo amar
É você que me deixa assim
Sem saber o que escrever e falar


Suas mãos nas minhas
Nossos olhos cheios de emoção
Só você tem esse dom

De preservar o que tenho no coração


Por Géssyca Maysa Diniz Teixeira

sábado, 18 de abril de 2009

Esperança

Vitórias e fracassos
Alegrias e tristezas
Assim é o decorrer da vida
Que se descreve em sonhos e barreiras

Obstáculos que servem para propor força
Estes, às vezes, fazem desistir
Porém se o sonho for o alicerce da minha vida
Tenho certezade que irei persistir

Prosseguirei com força
Muitas vezes irei cair
Mas sei que devolevantar-me
E assim poderei seguir

A esperança faz-me crer no inacreditável
Os sonhos são a minha maneira de levantar vôo
Assim como a chuva, as tempestades passam
E depois da luta poderei mostrar quem sou


Por Géssyca Maysa Diniz Teixeira

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Sem perfeição

Posso não ser perfeita
Aliás, sou humana
Posso não ser um anjo
Mas tenho meu lado angelical

Julgam-me pelo meu lado mais obscuro
São poucos os que conhecem meu jeito romântico de ser
De uma garota extrovertida à uma garota que gosta de escrever
Fazer o que?
É assim que consigo crescer

Louca, desocupada e sem noção?
Não
Apenas uma garota que sabe sonhar e viver cada momento
Afinal, sou uma garota e não a perfeição



Por Géssyca Maysa Diniz Teixeira

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Brisa

Meu coração estava ferido
Meus olhos não mais enxergavam
Ao luar de uma bela noite
Meus ouvidos não mais escutavam

Olhos a admirar as estrelas
Mal sabia eu que a maior das estrelas estava ao meu lado
Com uma simples troca de olhares
Todo o meu sofrimento parecia ser passado

Cabeça confusa e coração acelerado
O medo de amar me enlouquecia
Seria você meu bem amado
Ou apenas mais um que me decepcionaria?

Seu beijo me parecia surreal
Seu olhar parecia conhecer-me de maneira que nem eu mesma sabia
Momento este que me fez conhecer o significado do verbo amar
E esquecer um passado que já não mais me pertencia

Hoje não mais sei quem sou
Menina boba, ou mulher apaixonada?
Mas a resposta seria irrelevante, afinal
Não sei se amo e sou amada

A dúvida segue
Isso faz parte da vida
Mas um dia você saberá
Se fui eu aquela antiga brisa



Por Géssyca Maysa Diniz Teixeira

Sentimentos

Poesias,
Para mim maneira fácil de expressar o que penso
Sejam alegrias ou lamentos
O importante é possuir sentimentos


Por Géssyca Maysa Diniz Teixeira